A atuação da equipa de arbitragem liderada por Hélder Carvalho no encontro entre Rio Ave e Sporting foi marcada por decisões técnicas precisas, bem como alguns momentos contestáveis. O árbitro principal mostrou consistência nas penalizações mais evidentes, enquanto o vídeo-árbitro André Narciso desempenhou um papel crucial na validação ou anulação de lances cruciais.

Entre as principais situações analisadas, destaca-se a correta avaliação de fora de jogo, a decisão acertada sobre possíveis penáltis não cometidos e a sancionamento justo de faltas técnicas. Contudo, algumas jogadas dentro da área geraram discussão, embora tenham sido avaliadas de forma adequada pela equipa arbitral.

Decisões Precisas em Momentos Críticos

O trabalho do árbitro central esteve à altura das exigências do jogo, especialmente nos momentos em que foi necessário intervir rapidamente para evitar disputas físicas excessivas. As infrações mais flagrantes foram punidas com critério, garantindo assim um equilíbrio disciplinar ao longo do confronto. Além disso, o uso correto do sistema de vídeo ajudou a esclarecer lances controversos.

No início do jogo, o golo inaugural do Sporting foi validado corretamente após análise detalhada de uma situação envolvendo Gonçalo Inácio. Posteriormente, em outro lance importante, a equipa arbitral demonstrou serenidade ao recusar um pedido de grande penalidade, justificando que o braço de Viktor Gyokeres estava em posição natural defensiva. Essa decisão exemplifica o rigor técnico aplicado durante todo o encontro. Também merece destaque a intervenção precisa em relação ao segundo tento do Sporting, onde Matheus Reis, apesar de estar em posição irregular, não interferiu diretamente no desenvolvimento do lance.

Situações Contestáveis e Coerência na Aplicação das Regras

Embora a maioria das decisões tenha sido aceite sem grandes objeções, existiram momentos em que as interpretações poderiam ter sido vistas de maneira diferente pelos espectadores. Algumas dessas situações ocorreram principalmente dentro da área, onde os contatos físicos são mais frequentes e difíceis de avaliar de imediato.

Um exemplo significativo foi o incidente envolvendo Andreas Ndoj e Viktor Gyokeres, onde o árbitro inicialmente não percebeu a infração devido à sua posição menos favorável. Mais tarde, outra situação polêmica surgiu quando St. Juste foi punido por entrada tardia sobre João Graça, decisão amplamente reconhecida como acertada. Em contrapartida, houve também momentos em que o critério de aplicação das regras foi questionado, como no caso de Geny Catamo, cujo gesto com o braço direito sobre Andreas Ndoj levantou dúvidas sobre possível simulação. No entanto, vale ressaltar que as advertências subsequentes distribuídas de forma coerente contribuíram para manter o controle geral do jogo, refletindo uma postura madura e eficiente da equipa arbitral sob a liderança de Hélder Carvalho.