O encontro entre Sporting CP e Bolonha foi marcado por decisões arbitrais cruciais que influenciaram o decorrer do jogo. O árbitro francês Benoît Bastien, auxiliado pelo compatriota Benoît Millot no VAR, conduziu a partida com precisão em vários momentos, embora tenha havido algumas falhas notáveis. A análise técnica dos principais lances revelou uma mistura de acertos e erros, destacando-se a necessidade de maior atenção em certas situações controversas. Este relato detalha os pontos mais relevantes da atuação arbitral.
A partida teve início com um erro significativo por parte da equipe de arbitragem. No nono minuto, Fresneda colocou a bola fora pela linha de fundo, mas a decisão inicial indicou incorretamente um tiro de meta para o Sporting CP. Este equívoco poderia ter alterado o ritmo inicial do jogo. Mais tarde, no lance aos 19 minutos, Maxi Araújo foi penalizado por uma falta imprudente sobre Holm, mas antes disso, o sueco já havia cometido uma infração não percebida pelo árbitro, o que levantou questões sobre a supervisão durante esses momentos.
Um dos pontos altos da partida ocorreu aos 21 minutos, quando o gol legal do Bolonha foi validado após uma análise em duas etapas. Beukema tocou levemente em Fresneda, mas sem carregar ilegalmente o adversário; Pobega estava em posição correta ao marcar. Esta decisão foi corretamente interpretada pela equipe de arbitragem, demonstrando um bom julgamento. Em contrapartida, a advertência a Holm aos 22 minutos, após derrubar Geny Catamo, foi justa, anulando um ataque promissor do atacante moçambicano.
À medida que o jogo avançava, outros lances chamaram a atenção. Diomande, zagueiro costa-marfinense, acertou Castro com o braço, embora a imagem não fosse clara. Esta tendência repetitiva pode trazer problemas disciplinares futuros. Outras infrações notáveis incluíram Beukema, que derrubou Harder com um toque nas costas, recebendo cartão amarelo justamente. Debast também foi punido por impedir Fabbian de prosseguir sua jogada, assim como Iling-Júnior, que atingiu o rosto de Fresneda com o braço esquerdo.
No segundo tempo, a partida continuou com decisões importantes. Lykogiannis recebeu cartão amarelo por uma falta antidesportiva sobre João Costa, enquanto João Simões foi advertido por impedir Ndoye, embora a falta não parecesse tão grave. Erlić, que já tinha amarelo, agrediu ostensivamente Maxi Araújo, sendo corretamente advertido. O gol legal do Bolonha aos 77 minutos foi bem avaliado, sem faltas evidentes. No final do jogo, Hjulmand foi advertido por protestos excessivos, e Quenda recebeu cartão amarelo por uma entrada antidesportiva em Moro.
As últimas jogadas foram marcadas por entradas duras, como a de Odegaard sobre Gonçalo Inácio, que foi tecnicamente sancionada, e outra situação envolvendo Odegaard, que pisou o pé de Catamo sem intenção aparente. O desempenho geral da equipe arbitral mereceu nota 6, refletindo uma atuação equilibrada, mas com margem para melhorias em alguns aspectos cruciais.