O mercado de transferências encerrou com movimentações significativas nos principais clubes portugueses. O Sporting, apesar da vantagem no campeonato, buscou reforços para fortalecer ainda mais o elenco, enquanto o FC Porto se viu em um "ano zero", fazendo mudanças cruciais. Já o Benfica, enfrentando desafios persistentes, teve um período de reflexão e ajustes.
O Sporting, líder do campeonato, optou por movimentos precisos no mercado. A chegada do goleiro Rui Silva trouxe tranquilidade à defesa, substituindo o atacante Edwards por Biel, uma jovem promessa brasileira. Apesar das dificuldades para encontrar reforços laterais, a confiança em Fresneda foi mantida. O clube também não conseguiu resolver o excesso de zagueiros, mas a adaptação de Maxi Araújo à lateral esquerda tem sido produtiva.
A gestão do Sporting mostrou-se cautelosa, aproveitando bem os recursos disponíveis. A contratação de Rui Silva garantiu maior segurança na baliza, enquanto Biel oferece velocidade e potencial de crescimento. A decisão de manter Gyokeres, apesar do interesse de clubes ingleses, fortaleceu o setor ofensivo. Além disso, a continuidade de jogadores como Maxi Araújo demonstra a capacidade do clube em adaptar talentos já existentes. O futuro parece promissor, com novas estrelas surgindo nas categorias de base.
O FC Porto, após uma série de resultados negativos, percebeu que estava distante dos rivais. A saída de Villas-Boas e a chegada de Anselmi marcaram uma nova fase. O clube optou por vender Galeno e Nico, garantindo valores interessantes e focando na reconstrução. Enquanto isso, o Benfica enfrentou críticas constantes, com Bruno Lage sob pressão para melhorar as performances.
O FC Porto, em sua fase de construção, aprendeu lições importantes. As vendas estratégicas de Galeno e Nico permitiram investir em jovens talentos como William Gomes e Tomás Pérez. A mudança de comando, com Anselmi assumindo de forma mais contida, indica uma nova abordagem ao gerenciamento de expectativas. No Benfica, as fragilidades foram evidentes, especialmente na saída sob pressão e no ataque posicional. A contratação de Manu adicionou qualidade ao meio-campo, mas questões como a inclusão de Belotti levantam dúvidas sobre a estratégia do clube. A falta de rumo continua sendo um desafio, exigindo soluções imediatas para voltar aos trilhos.