O clube de futebol Benfica anunciou recentemente a saída de Jaime Antunes do cargo de vice-presidente, uma posição que ocupava desde 2020. Além disso, ele também renunciou à sua função como membro da Comissão Executiva da Sociedade Anónima Desportiva (SAD). A decisão foi tomada por discordâncias com algumas estratégias da atual administração. Este evento ocorre num período de mudanças significativas no clube, marcado por várias renúncias e ajustes na estrutura administrativa.
No final do verão de 2024, o Benfica viu-se confrontado com uma série de alterações importantes na sua liderança. Em setembro, Jaime Antunes decidiu abandonar o cargo de vice-presidente, que ocupava desde 2020, durante as presidências de Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Ele também deixou a função de vogal do Conselho de Administração da SAD, onde era responsável pelas áreas de operações, incluindo infraestrutura, tecnologia e segurança.
A renúncia de Antunes, que se tornará efetiva no final de fevereiro do ano seguinte, foi apresentada ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, e comunicada pessoalmente a Rui Costa. A surpresa foi geral entre alguns elementos da direção, já que a decisão já estava tomada antes, levando a ausência de Antunes na viagem da equipa a Turim para um jogo contra a Juventus.
Em comunicado oficial, o Benfica expressou gratidão pelo contributo de Jaime Antunes, destacando seu papel crucial na revisão dos estatutos do clube e nas iniciativas de melhoria das instalações, incluindo o projeto de expansão do Estádio da Luz para 70 mil lugares. Como resultado desta saída, José Francisco Gandarez assumiu imediatamente a condição de vice-presidente efetivo.
A presidência de Rui Costa tem sido caracterizada por uma série de mudanças na estrutura administrativa, incluindo a saída de figuras-chave como Domingos Soares de Oliveira, Luís Mendes, Gustavo Silva e outras personalidades influentes.
Este contexto de transição reflete um período de reorganização e adaptação no clube, com o objetivo de fortalecer a gestão e alargar a comissão executiva. Estas alterações visam garantir a continuidade e o crescimento do Benfica em todos os níveis.
Ao analisar estas mudanças, percebe-se que o Benfica está passando por um momento de transformação interna. A renúncia de Jaime Antunes e as subsequentes reorganizações sugerem um esforço contínuo para melhorar a governança do clube. Esta fase de transição pode ser vista como uma oportunidade para repensar estratégias e fortalecer a estrutura administrativa, preparando o Benfica para novos desafios e conquistas.