Rosa Mota, a ex-campeã olímpica da maratona em 1988, esclareceu recentemente as informações divulgadas sobre seu estado de saúde. Em uma mensagem enviada à imprensa, ela confirmou que já recebeu alta hospitalar e está se recuperando gradualmente. A atleta também expressou gratidão aos profissionais médicos que cuidaram dela durante o período crítico. Além disso, Rosa abordou detalhes específicos do incidente médico, desmentindo rumores exagerados e fornecendo informações precisas sobre o ocorrido.
Rosa Mota informou que já deixou o hospital e está focada na normalização de sua saúde. Ela enfatizou que o processo será lento, mas progressivo. A atleta demonstrou profunda gratidão à ciência e aos profissionais médicos que a auxiliaram em diferentes unidades de saúde. Rosa reconheceu a importância dos cuidados recebidos e expressou pesar por qualquer preocupação causada pelas notícias imprecisas que circularam.
Em sua mensagem, Rosa destacou que a situação médica foi grave, mas não tão extrema quanto relatado pela mídia. Ela explicou que, embora o problema pudesse ter tido consequências sérias, incluindo a morte, nunca esteve em um prognóstico reservado ou lutando entre a vida e a morte. O período mais incerto foi entre o diagnóstico no hospital privado em 4 de janeiro e a saída dos cuidados intensivos em 6 de janeiro. Rosa reiterou que a cirurgia foi programada e realizada cerca de um mês após a estabilização da condição.
Rosa Mota abordou especificamente os rumores relacionados ao seu coração e a natureza da cirurgia. Ela afirmou que o problema não estava relacionado ao coração e que não foi submetida a uma operação cardíaca. Rosa explicou que a cirurgia foi planejada e não de emergência, ocorrendo aproximadamente um mês depois da situação se estabilizar. Ela também corrigiu informações sobre a data e local do incidente, afirmando que ocorreu minutos antes da corrida de São Silvestre em Madrid, em 31 de dezembro, e não durante a corrida de 15 de dezembro.
A atleta ressaltou que não sofreu de um aneurisma da aorta, mas sim de uma disseção da aorta, também conhecida como aneurisma dissecante da aorta. Rosa explicou que esta condição pode ser tratada tanto medicamente quanto cirurgicamente, dependendo da gravidade. Ela enfatizou que, apesar de termos como "aneurisma" e "disseção" serem usados de forma intercambiável, eles representam condições distintas com soluções e consequências semelhantes para os leigos. Rosa concluiu sua mensagem agradecendo aos que prestaram assistência e pedindo desculpas por quaisquer mal-entendidos causados.