Após o empate no clássico entre FC Porto e Sporting, ocorrido na sexta-feira, membros da torcida do bairro do Cerco deslocaram-se à nova sede em construção dos Super Dragões, provocando diversos incidentes. A tensão entre as fações internas levou à intervenção das forças policiais, que utilizaram balas de borracha para controlar a situação. Este conflito envolveu grupos associados à liderança anterior, incluindo figuras ligadas a Fernando Madureira. A polícia identificou dezenas de indivíduos, e os moradores relataram momentos de grande pânico. O antigo líder dos Super Dragões foi preso pela PSP em janeiro de 2024, e o caso será julgado com 12 arguidos, com o FC Porto solicitando uma indenização de €5 milhões.

O clima tenso se intensificou após o término do clássico entre FC Porto e Sporting, que terminou sem vencedores. Logo após a partida, elementos associados aos Super Dragões entraram em confronto, principalmente nas proximidades do novo local em construção destinado à sua organização. A presença de membros da torcida do bairro do Cerco exacerbou a situação, levando a um cenário de caos. A rivalidade interna, que remonta a conflitos passados, resultou em confrontos diretos entre diferentes facções. As autoridades tiveram que intervir de forma rápida e enérgica para evitar que a situação escalasse ainda mais.

A intervenção policial foi necessária para conter a crescente violência. Os agentes usaram balas de borracha para dispersar os grupos em confronto, evitando assim maiores danos. A área ficou sob controle, mas não antes que os moradores locais experimentassem momentos de extrema ansiedade e medo. A presença policial continuou durante toda a noite, garantindo que a ordem fosse restabelecida e mantida. As investigações subsequentes permitiram a identificação de dezenas de pessoas envolvidas nos incidentes, o que pode levar a novas detenções e processos judiciais.

O histórico de tensões dentro dos Super Dragões tem raízes profundas. A prisão do ex-líder Fernando Madureira em janeiro de 2024 marcou um ponto de inflexão, mas os resquícios desses conflitos persistem. O julgamento envolvendo 12 arguidos e a solicitação de indenização por parte do FC Porto refletem a gravidade da situação. Ainda assim, é evidente que medidas adicionais são necessárias para prevenir futuros incidentes e garantir a segurança dos torcedores e da comunidade em geral.

A crise recente revelou a urgência de abordar as tensões internas entre as torcidas organizadas. Embora a intervenção policial tenha sido crucial para conter a situação, é necessário um esforço contínuo para promover a harmonia e a segurança nos eventos esportivos. A identificação e punição dos responsáveis pelos incidentes são passos importantes, mas também é fundamental trabalhar na reconstrução da confiança entre as diversas facções e a comunidade. Isso pode ser alcançado através de diálogos construtivos e iniciativas que visem reduzir a polarização existente.