A partida entre Mónaco e Benfica, válida pela primeira mão do play-off para os oitavos de final da UEFA Champions League, foi marcada por intensas discussões sobre a atuação do árbitro Maurizio Mariani. O jogo terminou com vitória dos encarnados por 1-0, mas a expulsão do jogador Al Musrati gerou grande polêmica. Figuras proeminentes do futebol, incluindo o ex-internacional francês Samir Nasri, criticaram severamente as decisões do juiz durante a segunda etapa da partida.
O incidente que desencadeou as críticas ocorreu logo no início da segunda metade, quando Al Musrati, um meio-campista de origem líbia e ex-jogador do SC Braga, recebeu cartão vermelho em uma jogada controversa. Nasri argumentou que o árbitro demonstrou excesso de rigidez ao punir o atleta, sugerindo que a situação poderia ter sido tratada de maneira menos drástica. Ele ressaltou que essa não era a primeira vez que Carreras, lateral espanhol do Mónaco, estava envolvido em situações semelhantes.
O comentarista esportivo enfatizou que a postura adotada pelo árbitro pode ter prejudicado injustamente a equipe do Mónaco. Segundo ele, a arbitragem pareceu favorecer o adversário, especialmente considerando que em partidas anteriores Carreras já havia merecido cartão amarelo por infrações semelhantes. Nasri também observou que a reputação e experiência do jogador influenciam na decisão dos juízes, destacando que figuras de destaque raramente recebem cartões mesmo quando protestam.
A controvérsia em torno da arbitragem adicionou uma camada extra de tensão ao confronto. A expulsão de Al Musrati aos 52 minutos, apenas quatro minutos após Pavlidis ter colocado o Benfica à frente no placar, certamente impactou o desempenho do Mónaco. Essa questão levanta debates sobre a consistência e imparcialidade das decisões tomadas pelos árbitros em competições de alto nível, especialmente quando elas têm o potencial de alterar significativamente o curso do jogo.