O calendário intenso das competições europeias tem colocado as equipes sob pressão, com algumas delas enfrentando uma frequência de jogos bastante alta. O Tottenham se destaca como a equipe que mais tem desafiado o tempo, disputando partidas a cada 4,58 dias em média. Atrás dele, outras equipes como o Steaua de Bucareste e o Sporting também têm enfrentado um ritmo acelerado de compromissos. Este artigo explora a distribuição de jogos entre as principais equipes do continente, destacando os desafios logísticos e físicos que isso implica.
Entre as equipes que mais têm jogado na atual temporada europeia, o Tottenham lidera com uma média impressionante de 4,58 dias entre partidas. A equipe londrina iniciou sua campanha oficial em agosto e já acumulou 39 jogos em menos de seis meses. Esta intensidade é apenas parte de um cenário onde várias outras equipes, incluindo gigantes como Liverpool, Real Madrid e Manchester City, também têm enfrentado uma agenda apertada. No entanto, poucas conseguem acompanhar o ritmo dos Spurs, que se destacam mesmo entre as dez melhores equipes continentais.
A situação do Sporting merece atenção especial. A equipe portuguesa tem enfrentado um calendário rigoroso, com seus primeiros jogos ocorrendo em agosto. Desde então, realizaram 37 partidas em um período de quase sete meses, o que resulta em uma média de 5,27 dias entre cada partida. Embora não seja o mais intenso, este ritmo ainda coloca a equipe entre as 19 que menos tempo têm para recuperação entre jogos na Europa. Isso inclui clubes como Rangers, Celtic, Arsenal e Atalanta, todos com calendários igualmente exigentes.
Nos últimos dois meses, o Sporting tem enfrentado uma maratona particularmente intensa, com 14 jogos desde dezembro. Isso equivale a cerca de 1290 minutos de jogo, incluindo prolongamentos. Em comparação com adversários recentes, como Bolonha e FC Porto, que tiveram menos partidas no mesmo período, o desgaste físico da equipe portuguesa é evidente. Apenas o Benfica, com 15 jogos no mesmo intervalo, supera o número de partidas do Sporting, mas a diferença é mínima.
Este panorama revela a complexidade das agendas esportivas modernas, onde a gestão de tempo e recursos é crucial para o sucesso. As equipes precisam não apenas lidar com a intensidade dos jogos, mas também encontrar maneiras de manter a performance em alto nível sem comprometer a saúde dos atletas. O desafio continua sendo equilibrar competitividade com recuperação, algo que se torna cada vez mais relevante à medida que as temporadas se tornam mais congestionadas.