Desporto
Novas Regras da UCI Impactam Ciclista Português na Volta a Omã
2025-02-12

O ciclista português que competiu pela Movistar enfrentou as novas regras da União Ciclista Internacional (UCI) durante a Volta a Omã. Ruben Guerreiro, após uma queda na segunda etapa, recebeu um cartão amarelo por desviar-se de forma perigosa, colocando outros corredores em risco. Além disso, o britânico Adam Yates venceu a prova pelo segundo ano consecutivo.

Impacto das Novas Regras na Segurança e Penalidades

A implementação do sistema de cartões amarelos pela UCI visa aumentar a segurança nas corridas. Ruben Guerreiro foi penalizado com um cartão amarelo após uma queda na segunda etapa, onde seu comportamento foi considerado arriscado. Este sistema estabelece que três cartões amarelos dentro de 30 dias resultam em uma suspensão de 14 dias, enquanto seis advertências acumuladas num ano levam a uma suspensão de 30 dias.

Ruben Guerreiro sofreu uma queda durante uma disputa intensa no final da segunda etapa. Ele foi autorizado a continuar apenas na manhã seguinte após avaliação médica. A penalidade veio como resultado de sua trajetória desviada que colocou outros ciclistas em risco. Se ele tivesse recebido outro cartão durante a Volta a Omã, teria sido desqualificado e suspenso por uma semana. Esta medida destaca a seriedade da UCI em garantir a segurança dos atletas.

Desempenho e Resultados na Volta a Omã

Apesar das dificuldades, Ruben Guerreiro concluiu a Volta a Omã em 11º lugar geral. O ciclista português começou a última etapa em 8º lugar, mas terminou em 14º naquela etapa, caindo para 11º na classificação geral. O britânico Adam Yates conquistou a vitória geral pelo segundo ano consecutivo, mantendo sua liderança até o fim.

O francês Valentin Paret-Peintre venceu a última etapa, completando os 138,5 quilómetros entre Imty e Jabal Al Akhdhar em 3 horas e 13 minutos. Yates, apesar de gastar dois segundos a mais, manteve sua vantagem na geral. Ruben Guerreiro enfrentou desafios significativos, incluindo a queda e a penalidade, mas ainda conseguiu terminar a competição em 11º lugar, demonstrando resiliência e determinação. Sua performance reflete tanto os obstáculos quanto o espírito competitivo do ciclismo moderno.

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