A chegada do novo técnico ao clube lisboeta em 1997 marcou um período de transições e desafios. Após um período menos produtivo, os adeptos esperavam que a mudança no comando técnico pudesse trazer novas energias e resultados melhores. No entanto, apesar dos esforços e das mudanças, a equipa não conseguiu alcançar as posições mais altas na tabela.

Um Novo Técnico para Tempos Difíceis

No início da temporada de 1996/1997, o clube decidiu contratar Paulo Autuori, mas após uma série de resultados negativos, a direção optou por uma mudança estratégica. Manuel José, então no comando do Marítimo, foi chamado para assumir a responsabilidade de reerguer a equipa. A sua entrada foi marcada por uma exigência imediata de comprometimento e dedicação.

Manuel José assumiu o cargo com a missão de revitalizar um elenco que contava com jogadores experientes e jovens promessas. Logo nos primeiros treinos, ficou claro que ele não estava disposto a aceitar qualquer tipo de relaxamento. Sua frase impactante, sugerindo recorrer aos juniores se necessário, demonstrou a seriedade com que encarava a tarefa. Este momento inicial já indicava que a nova era sob seu comando seria de rigor e disciplina.

O Resultado Final e Reflexões

A temporada terminou sem que as expectativas fossem plenamente atingidas. O Benfica manteve-se no terceiro lugar, distante dos líderes. Apesar dos esforços e das mudanças, a distância pontual refletia a dificuldade enfrentada pela equipa em se posicionar entre os primeiros colocados.

Com jogadores como Preud’homme, João Pinto, Valdo e Hassan, a equipa tinha talento, mas faltou consistência e resultados expressivos. A gestão de Manuel José, embora firme, não conseguiu transformar a dinâmica necessária para superar as adversidades. A temporada serviu como um período de aprendizado, mostrando que além de talento, é preciso uma combinação de fatores para alcançar o sucesso desejado. O legado dessa época permanece como um lembrete da importância de adaptabilidade e resiliência no mundo do futebol.