O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará história ao assistir pessoalmente à 58ª edição do Super Bowl, que ocorrerá no próximo domingo no Caesars Superdome, em Nova Orleães. Este evento marcará a primeira vez que um presidente em exercício comparecerá ao jogo mais assistido nos últimos 50 anos. Além disso, Trump concederá uma entrevista pré-gravada para o programa de pré-jogo da Fox, a emissora responsável pela transmissão do evento. Essa decisão contrasta com as atitudes de seus predecessores, que evitaram participar de tais atividades durante seus mandatos.
A presença de Trump no Super Bowl representa um momento significativo tanto para os esportes quanto para a política americana. O chefe de Estado será o primeiro presidente em exercício a testemunhar este importante evento desportivo ao vivo. A Casa Branca confirmou oficialmente esta informação à Associated Press na terça-feira. Durante sua visita, o presidente também participará de uma entrevista gravada anteriormente, que será exibida antes do início do jogo entre os Kansas City Chiefs e os Philadelphia Eagles. Esta aparição segue um padrão diferente dos presidentes anteriores, incluindo Joe Biden, que rejeitou convites similares em anos recentes.
A escolha das equipes por parte de Trump tem sido objeto de especulação. Embora não tenha declarado publicamente seu apoio a nenhuma delas, é possível que ele torça pelos Chiefs, dada a relação estreita entre membros desta equipe e o governo. Em 2018, os Eagles foram excluídos de uma cerimônia na Casa Branca após vencerem o campeonato, enquanto vários jogadores dos Chiefs demonstraram alinhamento ideológico com o presidente. Além disso, Trump já havia felicitado os Chiefs por sua vitória nas semifinais contra os Buffalo Bills, algo que não fez com os Eagles.
Ao comparecer ao Super Bowl, Trump não apenas quebra um tabu histórico, mas também abre um novo capítulo na interseção entre esporte e política. Sua presença no estádio e participação na mídia pré-jogo certamente chamarão atenção nacional e internacional. Este evento promete ser um momento memorável, destacando-se como um ponto de inflexão na tradição presidencial e no cenário cultural americano contemporâneo.