A experiência de uma rainha de bateria é marcada por desafios diários e comprometimento inabalável. Apesar das dificuldades, ela encontra forças para participar ativamente da comunidade, enfrentando críticas online sobre sua aparência e performance. Inspirada por essas experiências, a rainha decidiu compartilhar suas reflexões com outras mulheres em posições similares, transformando uma ideia pessoal em um projeto maior apoiado pela produção do Afroreggae.
Não importa o cansaço físico ou as dificuldades, estar presente na comunidade é uma prioridade fundamental. A dedicação vai além dos ensaios regulares, representando um compromisso emocional profundo com os membros e a cultura. Esta conexão transcende o papel de líder, criando um vínculo genuíno que impulsiona a participação contínua.
Os momentos de exaustão física são frequentes, mas nunca impedem a presença dedicada. Cada vez que se apresenta, há um esforço consciente para superar obstáculos pessoais e cumprir o compromisso assumido. Este nível de empenho reflete uma compreensão profunda do impacto que a presença tem não apenas nos ensaios, mas também na coesão e moral da comunidade como um todo. A importância de ser vista e reconhecida como parte integrante da tradição é um motivador poderoso.
As críticas online podem ser desafiadoras, mas elas serviram como catalisadoras para uma mudança significativa. Diante dessas adversidades, surgiu a inspiração para criar um diálogo autêntico entre as mulheres que ocupam papéis semelhantes. Este movimento inicial ganhou força, evoluindo para um projeto mais abrangente que celebra a diversidade e resiliência.
Inicialmente concebido como uma conversa íntima entre colegas, este projeto cresceu rapidamente em escopo e alcance. O envolvimento do GNT e a produção do Afroreggae elevaram a iniciativa a novos níveis, permitindo que vozes importantes fossem amplificadas. Ao compartilhar histórias e experiências, as mulheres envolvidas criaram uma rede de apoio mútuo, desafiando estereótipos e promovendo uma narrativa positiva. Este processo transformador não apenas fortaleceu laços individuais, mas também contribuiu para mudar percepções públicas sobre o papel das mulheres na cultura de bateria.