Entre os dias 17 e 26 de janeiro, as semanas de moda masculina de Milão e Paris apresentaram as principais tendências para o outono-inverno 2025. Apesar da falta de novidades significativas, marcas renomadas como Dior, Saint-Laurent e Louis Vuitton revisitaram clássicos e tentaram inovações discretas. As peles sintéticas, tons de marrom, looks monocromáticos, calças baggy, estética western, veludo e inspirações militares foram algumas das grandes apostas desta temporada.
As semanas de moda em Milão e Paris mostraram que as grifes estão voltando a explorar elementos já conhecidos do público. A estética militar, por exemplo, fez um retorno notável, com peças inspiradas nos uniformes usados após os conflitos armados. Além disso, o veludo, tecido queridinho do inverno, ressurgiu em várias versões, trazendo um toque sofisticado às coleções. Essas escolhas demonstram uma valorização dos clássicos, mas com uma roupagem contemporânea.
A reinterpretar esses clássicos foi uma estratégia adotada pelas principais etiquetas. O militarismo, presente desde o pós-guerra, voltou a ser destaque, não apenas em casacos, mas também em acessórios variados. Já o veludo, material associado ao conforto e luxo, reapareceu em diferentes texturas, do cotelê ao molhado, adaptado tanto em peças fluidas quanto na alfaiataria. Essas decisões refletem uma tendência crescente de reavaliar e modernizar ícones atemporais do vestuário masculino.
Embora não haja grandes revoluções, algumas inovações discretas chamaram atenção. O uso de peles sintéticas, por exemplo, marcou presença em diversas coleções, oferecendo um visual tradicionalmente associado às estações frias, mas agora com uma abordagem mais sustentável. Além disso, os tons de marrom dominaram as passarelas, confirmando a previsão da Pantone sobre a cor do ano.
O uso de peles sintéticas foi uma das grandes novidades, substituindo materiais tradicionais com uma opção mais ética e ambientalmente responsável. Esse recurso apareceu em detalhes sutis, como lapelas e golas, ou como matéria-prima principal, simbolizando as estações frias sem comprometer valores de responsabilidade. Paralelamente, os tons de marrom, especialmente o Mocha Mousse, previsto pela Pantone, predominaram nas coleções, tanto em visuais monocromáticos quanto em combinações harmônicas. Esta paleta de cores trouxe um ar de unidade e coesão aos desfiles, destacando-se como uma escolha segura e elegante.