A diretora criativa Maria Grazia Chiuri apresentou uma coleção que transcendeu as barreiras do tempo, misturando elementos de diferentes épocas para criar um visual inovador e surreal. Inspirada em vestimentas históricas e movimentos culturais, a coleção Primavera-Verão 2025 da Dior trouxe uma fusão estética que desafiou as convenções da moda contemporânea. As criações foram realçadas por obras de arte vibrantes, criando uma atmosfera onírica durante o desfile.

O Encontro de Épocas na Passarela

A coleção revelou uma combinação audaciosa de influências variadas, transportando os espectadores através de diferentes períodos da história da moda. Elementos clássicos foram reinterpretados de forma moderna, resultando em peças que dialogavam com o passado enquanto olhavam para o futuro. Esta abordagem permitiu que a designer explorasse novas possibilidades estéticas, criando uma narrativa visual rica e complexa.

Maria Grazia Chiuri combinou com maestria detalhes característicos do século 19, como crinolinas e anquinhas laterais, com designs contemporâneos. Vestidos em formato trapézio, inspirados nas criações de Yves Saint Laurent, conviviam harmoniosamente com elementos punk dos anos 70, como moicanos e meias arrastão. Essa mistura de referências temporais produziu looks surpreendentes, que flertavam com o vintage sem perder a essência moderna da marca. Cada peça parecia contar uma história única, conectando diferentes eras da moda em um diálogo visual fascinante.

Um Universo Surreal de Cores e Texturas

A ambientação do desfile ampliou a experiência sensorial da coleção, criando um ambiente que complementava perfeitamente as criações exibidas. A escolha das artes visuais teve um papel fundamental nesse processo, envolvendo o público em um universo surreal e hipnotizante. As paredes do local foram transformadas em uma tela gigante de expressão artística, imersiva e cativante.

As pinturas hiper coloridas da artista Rithika Merchant cobriam as superfícies do espaço, trazendo à vida imagens de galáxias distantes, animais fantásticos e figuras orgânicas. Essa explosão de cores e formas criou um contraponto visual perfeito para as peças da coleção, intensificando a sensação de estar em um mundo dos sonhos. A interação entre as criações de Chiuri e as obras de Merchant resultou em uma experiência multisensorial, onde moda e arte se fundiram em harmonia, transportando os presentes para um reino de pura imaginação e criatividade.