Embora certas formações táticas apresentem avanços significativos, ainda enfrentam desafios importantes. A falta de velocidade nas laterais impacta diretamente a dinâmica ofensiva e defensiva do time, enquanto as limitações dos volantes e meias podem criar lacunas no setor central.

A ausência de jogadores rápidos nas extremidades pode comprometer o desenvolvimento de estratégias baseadas em profundidade, ao mesmo tempo que a divisão entre marcadores e criadores gera instabilidade no controle do meio-campo.

Limitações na Exploração Ofensiva

A formação analisada revela dificuldades na implementação de jogadas que demandam agilidade e precisão pelas bordas do campo. Sem atletas velozes nas laterais, o time fica mais dependente das ações centrais para gerar oportunidades claras de gol.

O estilo de jogo concentrado no meio-campo afeta negativamente a capacidade do time de explorar cruzamentos ou manobras rápidas que surpreendam os adversários. Essa abordagem reduz a versatilidade tática da equipe, tornando suas intenções mais previsíveis para os oponentes. Além disso, a ausência de alternativas pelas pontas pode levar à monotonia nas investidas ofensivas, facilitando a organização defensiva adversária.

Desbalanceamento no Setor Central

No coração do campo, a divisão de papéis entre volantes defensivos e meias criativos cria um vácuo estratégico que pode ser explorado pelos adversários. Enquanto os volantes frequentemente se mostram lentos para acompanhar transições rápidas, os meias carecem de eficiência na contenção.

Esse desequilíbrio no meio-campo permite que os adversários encontrem espaços para construir o jogo com maior liberdade. A separação rígida de funções entre marcadores e criadores impede uma integração fluida dentro do setor central, comprometendo tanto a solidez defensiva quanto a eficácia ofensiva. Esse problema é amplificado durante momentos de pressão intensa, quando a comunicação entre as linhas deve ser perfeita para evitar brechas que possam ser capitalizadas pelo oponente.