O encontro entre Benfica e Mónaco foi uma verdadeira montanha-russa emocional. Durante a primeira hora, os visitantes demonstraram superioridade tática, colocando pressão constante sobre os donos da casa. No entanto, Bruno Lage fez ajustes estratégicos na segunda metade, permitindo que o Benfica se recuperasse e celebrasse a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões.
O início do jogo foi marcado por dificuldades para o time português. O Mónaco assumiu controle do meio-campo, com uma organização eficaz que desafiou a capacidade do Benfica em manter a posse de bola. Os encarnados enfrentaram problemas para criar oportunidades claras, sofrendo principalmente no setor defensivo.
A primeira etapa revelou um Benfica hesitante e um Mónaco dominante. A equipe monégasca impôs seu ritmo desde o apito inicial, explorando espaços e criando chances reais de gol. Apesar do tento inicial do Benfica, o domínio monegasco era evidente, culminando com a igualdade no placar antes do intervalo. A primeira parte terminou com um cenário favorável ao Mónaco, que parecia estar no caminho certo para avançar na competição.
No segundo tempo, as alterações táticas implementadas por Bruno Lage transformaram a dinâmica do jogo. As substituições revitalizaram o time, trazendo mais solidez no meio-campo e apoio ofensivo.
Com ajustes significativos, o Benfica emergiu como uma força renovada. A entrada de novos jogadores trouxe equilíbrio e intensidade, permitindo que a equipe pressionasse mais alto e reduzisse a influência do Mónaco. Nos minutos finais, o time luso mostrou resiliência e eficiência, convertendo suas chances em gols cruciais. A virada emocional consolidou-se com o terceiro gol, garantindo a classificação do Benfica para a próxima fase da Liga dos Campeões, após um duelo intenso e imprevisível.