O Sporting enfrenta um período de dificuldades físicas, especialmente nas segundas partes dos jogos nos últimos três meses. Apesar dos bons resultados práticos, a equipa parece mais cansada comparada ao período entre agosto e novembro. As ausências prolongadas de jogadores-chave, como Pedro Gonçalves, Nuno Santos e Gyokeres, têm sido um fator significativo neste cenário. Além disso, o alto número de minutos acumulados por alguns atletas também contribui para o desgaste físico da equipe.
A falta de jogadores fundamentais tem prejudicado significativamente o desempenho do Sporting. Jogadores que eram essenciais para o esquema tático do time estão fora das partidas há meses, causando um impacto direto no rendimento coletivo. A equipe precisa encontrar soluções alternativas para suprir essas falhas e manter a competitividade em alto nível.
Desde novembro, vários jogadores importantes do Sporting têm ficado fora das partidas devido a lesões e suspensões. Pedro Gonçalves, um dos principais atacantes, não joga desde outubro, perdendo 19 jogos consecutivos. Nuno Santos, lesionado antes de Pedro, já perdeu 23 jogos e continuará afastado por mais algumas semanas. Morita e Gonçalo Inácio também apresentam baixas participações recentes, com apenas 37% e 40% dos minutos disputados respectivamente. Gyokeres, que só jogou 29% dos minutos desde janeiro, também enfrenta problemas físicos, o que tem limitado sua participação. Estas ausências têm colocado uma pressão adicional sobre os jogadores disponíveis, aumentando o risco de sobrecarga e lesões.
A alta frequência de jogos e a acumulação de minutos têm levado à sobrecarga física dos jogadores disponíveis. Isso se reflete em uma queda gradual no desempenho, especialmente durante as segundas metades das partidas. O treinador Rui Borges reconhece a importância de gerir adequadamente o elenco para evitar lesões e garantir a melhor performance possível.
Os números revelam que alguns jogadores do Sporting são dos que mais minutos acumularam nesta temporada, tanto em competições clubísticas quanto internacionais. Otamendi lidera com 3408 minutos, seguido por Gyokeres (3373), Hjulmand (3289) e Trincão (3236). Na Liga dos Campeões, Francisco Trincão já correu quase 97 km, enquanto Hjulmand soma mais de 91 km. Gyokeres, embora tenha corrido menos devido às suas ausências, registra velocidades elevadas, chegando a picos de 34,5 km/h. Essa intensidade constante pode explicar o seu colapso físico recente. Trincão, apesar de ser conhecido por sua disciplina fora de campo, também mostra sinais de desgaste após acumular 3201 minutos pelo clube. Gerir essa sobrecarga é crucial para manter a equipe competitiva e evitar mais lesões.