O setor tecnológico está em polvorosa após declarações contundentes do CEO da Unity, Matt Bromberg, sobre o metaverso. Em uma entrevista recente, ele expressou sua visão cética em relação às vidas virtuais que têm dominado as conversas no mundo digital nos últimos anos. Segundo Bromberg, as plataformas atuais não oferecem inovação significativa, sendo comparadas a jogos desenvolvidos décadas atrás. A falta de uma experiência sustentável levou o executivo a questionar publicamente o valor real dessas iniciativas.

Apesar das críticas recentes, a história da Unity com o metaverso é marcada por movimentos estratégicos anteriores. Até pouco tempo atrás, a empresa investiu pesadamente na tecnologia, inclusive adquirindo a Weta Digital para criar seu próprio universo virtual. No entanto, esse plano não prosperou como esperado. No final de 2023, a divisão Weta FX foi encerrada, resultando em demissões maciças e levantando questões sobre a viabilidade financeira desse tipo de projeto. Agora, Bromberg busca reposicionar a marca, destacando o compromisso da Unity em apoiar criadores de jogos com ferramentas inovadoras que combinam gameplay envolvente e gráficos impressionantes.

A indústria de games tem evoluído rapidamente, impulsionada por plataformas que conectam milhões de usuários ao redor do mundo. Nesse contexto, Bromberg ressalta a importância de comunidades sólidas construídas ao redor de títulos icônicos como Fortnite e Roblox. Ele acredita que o futuro está nas experiências interativas que unem pessoas através de mundos digitais verdadeiramente úteis e significativos. Com essa perspectiva otimista, a Unity pretende recuperar sua reputação junto aos desenvolvedores, promovendo um ecossistema colaborativo onde a inovação e a criatividade possam florescer.