A capital britânica entra em cena com a moda neutra, inaugurada pelo talentoso Harris Reed, abrindo caminho para uma semana repleta de inovações. No museu Tate Britain, o estilista apresenta sua marca homônima, conhecida por silhuetas impressionantes e acessórios avant-garde, muitos dos quais são feitos de materiais reciclados. A coleção de Reed destaca-se pela abordagem inclusiva, que tem atraído celebridades como Lil Nas X, Adele e Beyoncé. Durante cinco dias, o público poderá conferir as novas criações outono-inverno 2025 de renomados nomes como Erdem, Simone Rocha, Richard Quinn e Roksanda, culminando com a icônica Burberry.
O evento também enfrenta momentos de incerteza. Rumores sobre mudanças na liderança criativa da Burberry circulam, enquanto marcas importantes, como JW Anderson, optaram por não participar desta edição. Apesar das ausências, a Semana de Moda de Londres dá um passo importante rumo à sustentabilidade. Os jovens estilistas selecionados para o programa 'NewGen' do British Fashion Council (BFC) foram obrigados a atender a critérios ambientais em suas coleções. Além disso, a proibição do uso de peles exóticas foi anunciada para esta edição, reforçando o compromisso da indústria com práticas mais responsáveis.
Embora o setor enfrente desafios significativos, incluindo os impactos da pandemia e do Brexit, a Semana de Moda de Londres continua sendo um catalisador para a inovação e a expressão criativa. A moda, nesse contexto, transcende as passarelas, tornando-se um veículo para discutir questões sociais e ambientais. Através dessas iniciativas, a indústria britânica demonstra seu compromisso em construir um futuro mais justo e sustentável, inspirando outros setores a seguir o mesmo caminho.