O futebol feminino português tem experimentado um desenvolvimento notável, destacando-se no cenário nacional e internacional. Jogadoras como Joana Martins, atleta do Sporting e da Seleção Nacional, afirmam que o esporte está em ascensão, com melhorias significativas nas condições de trabalho e preparação física. A jogadora enfatiza que as equipes portuguesas estão prontas para competir de igual para igual com adversárias internacionais, inclusive as de maior renome. Essa evolução reflete-se tanto nos clubes quanto na seleção, onde há uma crescente confiança na capacidade das jogadoras nacionais.

Joana Martins, que tem vasta experiência no clube, observa mudanças substanciais no ambiente de treinamento e nas instalações. Ela destaca a melhoria nas condições oferecidas às atletas, desde o acesso a relva natural até recursos avançados como crioterapia e nutrição especializada. Estas pequenas, mas significativas, alterações têm impactado positivamente o desempenho das jogadoras, especialmente durante os momentos decisivos dos jogos. A preparação física intensiva tem sido crucial para nivelar o campo entre as equipes consideradas "grandes" e as demais.

Ainda assim, reconhece-se a existência de um fosso entre os principais clubes e o restante do campeonato. No entanto, essa disparidade vem diminuindo ao longo do tempo, graças aos esforços contínuos de profissionais e dirigentes. O exemplo mais recente dessa progressão foi a participação do Sporting na Liga dos Campeões, onde enfrentou o Real Madrid. Apesar de não ter participado diretamente por lesão, Martins expressou admiração pela performance da equipe, que demonstrou estar à altura das grandes potências do futebol europeu.

A confiança também se estende à Seleção Nacional, que tem alcançado recordes de assistência e performances impressionantes. Embora seja importante manter a realidade em mente, a jogadora incentiva as colegas a sonhar alto. Acredita que o futebol feminino português está no caminho certo e que, com determinação e esforço contínuo, é possível alcançar novos patamares. A mensagem final é clara: as jogadoras portuguesas devem encarar todas as adversárias olhos nos olhos, pois possuem qualidade suficiente para competir ao mais alto nível.