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Erro em Clínica de Fertilização Leva a Processo Judicial na Geórgia
2025-02-21

Um caso envolvendo uma clínica de fertilização nos Estados Unidos está ganhando destaque após uma mulher descobrir que o bebê nascido através do procedimento não era biologicamente seu. Krystena Murray, residente da Geórgia, decidiu processar a Coastal Fertility Specialists por negligência médica. Este incidente trouxe à tona questões complexas sobre responsabilidade e segurança em tratamentos de reprodução assistida.

Mãe Descobre Erro Após Nascimento do Bebê

No final do ano passado, em um momento marcado pela expectativa e ansiedade, Krystena Murray, de 38 anos, deu à luz a um bebê que ela achava ser fruto de sua escolha cuidadosa de um doador de esperma. No entanto, logo percebeu que algo estava errado. Em janeiro de 2024, após realizar um teste de DNA, Murray confirmou que o bebê não era biologicamente seu. A clínica admitiu o erro em março, revelando que havia implantado incorretamente o embrião de outro casal em seu útero.

A situação se complicou ainda mais quando os pais biológicos do bebê entraram com uma ação judicial para recuperar a custódia da criança. Em maio de 2024, Murray foi obrigada a entregar o bebê, após cinco meses de convivência intensa. “A perda desse vínculo é algo que nunca vou superar completamente”, disse Murray emocionada.

Diante do trauma causado pelo episódio, Murray decidiu processar a clínica por negligência. Ela também expressou preocupação sobre a possibilidade de seu próprio embrião ter sido implantado em outra mulher, o que significa que pode ter um filho biológico sendo criado por outra família.

A Coastal Fertility Specialists reconheceu o erro e lamentou profundamente o sofrimento causado. Isabel Bryan, diretora executiva da clínica, afirmou que medidas adicionais foram tomadas para evitar novos incidentes semelhantes. “Reconhecemos o impacto profundo dessa situação e estamos comprometidos em garantir que isso não aconteça novamente”, declarou Bryan.

Apesar das dificuldades, Murray continua determinada a seguir sua jornada para se tornar mãe. Ela iniciou um novo tratamento de fertilização em outra clínica, demonstrando resiliência diante de adversidades.

Este caso levanta questões importantes sobre a importância de protocolos rigorosos em clínicas de fertilização e a necessidade de maior transparência no processo de reprodução assistida. Murray espera que sua história sirva como um alerta para outras mulheres que buscam ajuda médica para engravidar, enfatizando a importância de escolher instituições confiáveis e bem avaliadas.

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