O renomado cineasta Wagner reflete sobre sua experiência transformadora durante as filmagens de "O agente secreto", destacando a colaboração com Kleber, um diretor que admirava desde "O som ao redor". Este projeto marcou seu retorno a Recife após 25 anos, repleto de significados pessoais e profissionais. Ele descreve o encanto de explorar a vibrante cultura local, criando laços duradouros com os moradores. Além disso, menciona como o convite para trabalhar neste filme teve raízes em uma conversa casual no Festival de Cannes em 2003.
Em meio aos tons quentes e vibrantes do Nordeste brasileiro, o cineasta Wagner reviveu momentos marcantes em Recife, onde tudo começou há duas décadas e meia com a peça teatral "A máquina". Dessa vez, porém, ele trouxe consigo não apenas memórias, mas também novas conexões artísticas, especialmente com Kleber, cujo estilo único o fascinava desde muito antes. Durante essa jornada cinematográfica, Wagner pôde imergir profundamente na essência da cidade, capturando suas belezas culturais e humanas em parceria com Emilie e outros talentos locais. Esses encontros fortaleceram laços que agora se tornaram inseparáveis.
De forma poética, Wagner relembra ainda aquele encontro inicial em Cannes, quando ambos trocaram ideias sobre cinema e arte. Hoje, essa semente plantada há anos floresceu em algo maior: um filme que celebra não só o Brasil, mas também a amizade e o trabalho conjunto entre pessoas apaixonadas por contar histórias.
Atualmente radicado em Londres enquanto desenvolve novos projetos, Wagner carrega consigo essa experiência como um marco importante em sua trajetória artística.
Esse relato demonstra como pequenos momentos podem germinar grandes oportunidades. A capacidade de reconhecer e nutrir tais conexões é vital para qualquer criador. Além disso, mostra-nos que o verdadeiro valor de uma obra está nas experiências compartilhadas e nos vínculos construídos ao longo do caminho.